domingo, 20 de novembro de 2011

Redação 10 - Tema 2

Ás custas da caridade

            O nosso mundo está muito desequilibrado. Nele há muita miséria e pouca riqueza financeira. Pessoas morrem de fome pelos cantos do planeta, enquanto outras morrem de obesidade. Quem realmente pode ajudar não o faz. Porém, há um número de tipo de pessoas que vem aumentando ultimamente. São os artistas e celebridades que simplesmente passaram batalhar contra a miséria, realizam atos de caridade.
            Por um lado, toda essa atenção que alguns famosos dão a esses povos é muito boa, pois, geralmente, o resultado é positivo e realmente faz a diferença para muitas dessas pessoas. Dar de comer a quem tem fome e educar quem nunca foi á escola é extraordinário.
            Por outro lado, isso tudo pode parecer muito bonito e não passar de uma estratégia para ganhar mais fama. Que celebridade não gostaria de obter a cada dia mais fãs? De dar a impressão a todos de que é acolhedor e caridoso?
            Há apenas uma coisa a ser dita: nem tudo o que reluz é ouro. Atitudes assim são muito comuns no mundo dos famosos. Pode parecer uma atitude bonita e, com certeza, o certo a se fazer. Mas pode também não passar de uma farsa, uma estratégia com determinadas intenções.

26/10/11

Redação 9 - Simulado

Classe social pré-definida

Vivemos uma realidade muito desequilibrada em nosso país. Há um enorme buraco de desigualdade entre as classes, o que parece não significar nada para o nosso querido governo. Enquanto alguns jovens clamam pelo pão de cada dia, outros fazem manha para comer salada durante o almoço. Afinal, existe um futuro promissor para esses jovens miseráveis?     
            Dizem que os filhos herdam o que seus pais conquistaram. Consequentemente muitos acreditam que ricos serão sempre ricos e pobres serão sempre pobres. Observando o cenário atual do Brasil, essa filosofia tem fundamento e tende a se manter infelizmente.
            Porém ainda há os que nascem na pobreza e se tornam grandes astros. Esses são os que fizeram por merecer seu futuro promissor. Quando há vontade e uma ponta de esperança, as coisas realmente tendem a dar certo. Deixando de ser uma questão de sorte ou azar.
            O ideal seria o nosso governo se ligar, passar a pesar seus valores e disseminar a miséria. Como isso tende a nunca acontecer, resta ao povo ser forte, ter garra e conquistar o que merece. Pois essa história de futuro pré-definido simplesmente não existe.

Redação 8

Conhecimento

            Conhecimento é uma das poucas coisas que ainda restam com valor imensurável. Ele deve ser adquirido e aprimorado com garra e vontade. Sendo assim, adquirir conhecimento deveria ser o objetivo número um de todos.
            Nosso país é muito rico em cultura, possuímos uma história literária incrível, sem falar do povo miscigenado que formamos. Tudo isso deveria ser devidamente aproveitado e valorizado. Entretanto, infelizmente isso não tem ocorrido ultimamente.
            O que está acontecendo com a nova geração brasileira? Onde está o interesse por conhecimento? Estamos vivendo a era dos cabeças de vento, ninguém mais procura conteúdo útil por livre e espontânea vontade. E é aí que entram os pais desses jovens.
            Resta a eles dar um bom exemplo de formação, incentivar a leitura e resgatar o interesse por conhecimento. Presentear os filhos com livros, ler junto com eles, ajudar a entender são pequenos atos que farão toda a diferença. Quando se obtém o hábito de ler, é impossível parar!
            Torne seu filho rico do bem mais precioso que existe.

20/09/11

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Redação 7

Razões de viver


            Todos gostamos de fazer algo especial no nosso tempo livre. Todos temos pessoas as quais amamos. Todos sabemos quando curtir momentos únicos. Tudo isso pode ser considerado razões para se viver e elas são de suma importância pois nos fazem viver a vida, nos fazem curtir a nossa passagem pela Terra. Mas o que tem acontecido ultimamente com os nosso conceitos sobre viver? O que tem mudado?
            É natural do ser humano ter emoções, e isso nos possibilita criar laços afetivos com pessoas e momentos que consideramos especiais. E passar por esses momentos e visitar essas pessoas faz com que nos sintamos bem relação ao modo como conduzimos a vida. Sabe, quando atingirmos a velhice e estivermos sentados na varanda durante o fim de tarde tomando chimarrão, quem não vai querer ter a sensação de satisfação, de que encontrou e viveu toda felicidade que pôde? De que cumpriu sua missão de viver?
            Agora, nossa atualidade se encontra muito diferente do que o mundo já foi. Há muita competição, correria, trabalho, egoísmo. Estamos nos tornando alienados do capitalismo. Não conseguimos perceber a vida passar, não conseguimos encontrar a felicidade pois ela não está onde procuramos. Estamos ficando cegos.
            Precisamos rever o que realmente importa para nós. Precisamos equilibrar e rever os nossos valores, a nossa moral. Abrir os olhos e perceber que a verdadeira felicidade sempre está ao nosso alcance.

24/08/11

Redação 6 - Stop Motion



Roteiro Stop Motion

Cena 1
Breve luta entre dois exércitos inimigos seguida de uma retirada do último sobrevivente. Ele corre e grita:
- Me pegue se for capaz!

Cena 2
            Surge o professor que corrige a fala dita pelo cavaleiro:
- A frase dita pelo nosso amigo está errada, a maneira correta é: “Pegue-me se for capaz”, pois não se inicia frase com pronome oblíquo átono.

Cena 3
            A câmera volta ao nosso cavaleiro fugitivo que é pego em uma emboscada, porém salvo por seus aliados. Nesse momento ele percebe que precisa lutar e diz:
- Me vingarei pela minha infantaria!

Cena 4
Surge novamente o professor e corrige a fala dita pelo cavaleiro:
- Essa frase está incorreta pois o verbo principal se encontra no futuro do presente, tempo verbal que só aceita mesóclise. A maneira correta de falar seria: “Vingar-me-ei pela minha infantaria”.

Cena 5
            O cavaleiro então recorre a seu último recurso. Faz uma visita a um mercenário e pede a sua ajuda dizendo:
            - Ouvi dizer que possui habilidades excepcionais para batalhar.
            - Isso tudo depende, para contratar-me terá de oferecer uma boa quantia.
            - E esta quantia, é o suficiente?
            - Certamente é suficiente.

Cena 6
            Pela última vez surge o professor e corrige mais uma fala, desta vez a do mercenário:
            - Ui! Essa doeu na alma, “para contratar-me” está erradísimo ,pois preposição seguida de verbo no infinitivo só aceita próclise. O certo seria: “para me contratar”.

Cena 7
            O cavaleiro, acompanhado pelo mercenário, se prepara para batalha final. Porém, todos morrem, restando apenas o líder inimigo e o pobre cavaleiro que se encontra deitado na grama, sem capacete, prestes a receber um golpe fatal.

Cena 8
            Um pedreiro acorda de sua fantasia sobre batalha de cavaleiros.
            



Redação 5


Foco positivo

            Diariamente, passamos pelo stress da vida. Vivemos correndo de um lado para outro e raramente paramos para descansar. Já, no final do dia, não conseguimos dormir o suficiente e acordamos cansado, porém, prontos para recomeçar a rotina. Tudo isso parece loucura, mas é realidade. Só que não somos feitos de ferro, temos emoções e elas acabam se acumulando junto com o cansaço, o que aumenta a nossa irritabilidade e, consequentemente, o nosso foco no que é verdadeiramente bom.
            As pessoas estão perdendo a cabeça por coisas bobas e andam sempre com aquela névoa sob si. Andar de carro já se tornou exercício de paciência. E as filas então? É fila para o banco, para as lojas, para o restaurante, para o aeroporto. A nossa sociedade está se consumindo, as pessoas já não possuem mais controle sobre si mesmas, simplesmente brigam, xingam e gritam por qualquer coisa. Afinal, há salvação?
            A única maneira de combater agressão é mantendo a calma, se concentrando e agindo de maneira civilizada, correta. Pensamento positivo atrai coisas positivas.
            Portanto, por mais propensa que se encontre a situação, não perca o controle, não se irrite. E, lembre-se, foco positivo!

13/07/11

sábado, 5 de novembro de 2011

Redação 4


A desilusão que vivemos

Onde estão os nossos valores? Já parou para pensar nisso? A sociedade em que vivemos não enxerga mais os verdadeiros valores. A única coisa que enxergamos é o dinheiro e a nós mesmos. Desejamos mais ter do que ser, e o resto do mundo que se dane.
Esse é o mundo extremamente capitalista da atualidade. A sociedade chega a tirar vidas para conseguir dinheiro. Vidas inocentes. E isso é mais comum do que se imagina. O ser humano está caindo na própria perdição, porque é muito ingênuo, porque não corrige nem percebe seus erros, apenas os agrava.
E o pior de tudo é que se prevê um agravamento nessa situação que já se encontra em péssimo estado. Onde vai parar esse mundo? A única solução é revidar, mas como fazer isso se todos já perderam a cabeça? Se todos já nascem com um instinto capitalista?
Há muito tempo uma pessoa morreu por todos nós, pecadores. Com o tempo, esse fato acabou sendo esquecido e, hoje em dia, a nossa situação é idêntica à anterior. Nós reacendemos a chama do egoísmo, mas, dessa vez, não haverá ninguém para nos salvar. O nosso futura depende somente de nós.

02/06/11

Redação 3

O fantástico sabor do açúcar

            Uma bala, um simples doce. Quem nunca se deliciou com uma guloseima dessas. Quem nunca comeu uma barra de chocolate com cafezinho. São coisas simples, acontecem todo dia, toda hora. O açúcar é a fantasia de tantas pessoas, mas não passa de um alimento amais na dieta. É tão comum na sua total simplicidade aos olhos da quem come, de quem pode. Mas, e quem não pode?
            Pode parecer estranho, mas algumas pessoas não comem açúcar. Isso mesmo, passam a vida inteira sem consumir praticamente nada de açúcar. Com motivo, obviamente. São os diabéticos.
            Imagine nunca mais comer ou beber qualquer coisa com açúcar. E se tudo fosse de repente ainda por cima. Quer dizer, num dia você come e bebe o que quiser. No dia seguinte acorda num hospital e fica sabendo que nunca mais vai poder comer o que comeu no dia anterior. Nunca.
            Claro, sempre há exceção à regra, e são nesses momentos que você sente aquele prazer já apagado da memória. Essa exceção se chama hipoglicemia, o que nada mais é do que uma queda drástica no nível de glicose no sangue. Porém, ela o possibilita ingerir uma dose mínima de açúcar, como uma ou duas balas.
            Para quem come todo dia, uma bala é sem graça, nada demais. Mas para quem come aquela mesma bala algumas vezes por mês, é simplesmente fantástico.

08/05/11


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Redação 2


O amor contemporâneo

        Nós vivemos em uma era diferente das antigas. Muitas mudanças ocorreram, nós perdemos a timidez. As amores já não duram tanto, não são exatamente verdadeiros. E as fases andam muito apressadas. Dois indivíduos mal se conhecem e já estão se beijando, o que não dura um namoro maior do que 15 dias.
           Antigamente, tudo era mais devagar. Minha mãe me contava que, na minha idade, na época dela, era vergonhoso andar de mãos dadas com alguém do sexo oposto. Nas festas, as pessoas apenas trocavam olhares, nada mais. E ninguém nunca morreu por causa disso.
            Claro que na atualidade ainda há alguns tímidos á moda antiga, porém são minoria. Cada um tem seu tempo de amadurecimento e merece ser respeitado. Mas o que me deixa pasmo mesmo são as festas. Uma vez resolvi ir a uma delas com meus amigos e vi o que meus olhos não acreditavam. Os meninos simplesmente chegavam nas garotas mais atraentes e pediam para beijá-las. Quer dizer, eles as julgam pela aparência e se aproveitam, sendo que depois eles voltam ao grupo de amigos e ficam á espreita para “pegar” mais uma. E o pior de tudo é que na festa não entravam maiores de 14!
            Essa é a nossa realidade. Não existe mais aproximação através de tempo e conversa. É só chegar de cara, pedir o que quer e, se for recusado, partir para uma próxima.
            Fico me indagando o que minha mãe diria sobre isso.

10/04/11

        

Redação 1



Cheiro de infância

            Fim de tarde de domingo e ainda não saímos de Venâncio Aires, ainda não terminamos a via sacra. Já visitamos todos parentes para no despedirmos, a não ser pela avó paterna, nosso próximo destino. Logo à sua porta, era possível sentir o cheiro de suas guloseimas recém saídas do forno. Bastava tocar a campainha para que fôssemos atingidos por uma explosão de aromas. E ela preparava de tudo, desde doce de figo, doce de leite com amendoim, a pão de milho e suas deliciosas bolachas de natal.
            Sentávamo-nos á varanda, logo abaixo do enorme pinheiro plantado por meu pai em sua infância e saboreávamos aqueles simples biscoitos com açúcar colorido aos quais eu e minha irmã nos apegamos muito. Então, quando o céu já escurecia, despedíamo-nos e começávamos a nossa viagem de volta a Caxias do Sul.
            Bons tempos, até hoje me lembro daquela combinação de eventos que marcaram minha infância. Como as coisas mudam.
            Nos dias atuais, minha avó não cozinha mais. Ela teve câncer no intestino, foi operada e até depende da minha dinda e do meu pai. Eu descobri meu diabetes e já não posso comer nada açucarado do jeito que ela preparava. Já a minha irmã, faz dois meses, descobriu que é celíaca, não pode ingerir glúten. Que desgraça. As coisas são assim mesmo, quando algo bom e inesquecível passa pela nossa vida, só no futuro, quando não é mais possível reproduzi-lo, é que reconhecemos seu valor.

25/03/11